Foto/Divulgação: Ricardo Prado
Elizeu filho de Orpheu
Eu me chamo Elizeu
filho de Orpheu.
Não tenho partido
e perdido caminha o homem
que caiu ao solo dos tolos.
Eu me chamo Elizeu
filho de Orpheu.
Carrego a flecha
do Super-Homem
para cravar a maçã.
Eu me chamo Elizeu
filho de Orpheu.
Levanto a pedra
que amanheceu
tomada de fogo.
Eu me chamo Elizeu
filho de Orpheu.
Desejo a rosa
que se eleva
até a luz do céu.
Poema para guardar as coisas
Guarda as coisas
que são tuas
para que ninguém
possa roubá-las;
guarda-as debaixo
da Pedra oculta,
para que o Tempo
não as destrua;
guarda,
mas não as esconda;
necessariamente
guarda as coisas
no teu coração.
Elizeu Moreira Paranaguá
Castro Alves – BA (1963)
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