silêncio
sim
sou
sua
aquece
sacia
sossega-me o cio
suga
sorve a seiva
dessa sua serva
sobe ao céu
em sussurros
espasmos
sim
sou
sua
quietude
grávidos nos olhos do poeta
poemas jamais escritos
resistem suaves
em estado de semente
os olhos do poeta
poema mudo
que o homem do mundo
ainda
não sabe ler
Idalina de Carvalho
Cataguases – MG (1960)
Obrigada pela atenção aos meus experimentos poéticos, José Inácio.
ResponderExcluirEstar ao lado de poetas tão representativos da poesia contemporânea brasileira, é uma honra pra mim.