Foto/Divulgação: Mário Barbosa
Comunhão
A constelação
soluça luz no universo
e reflete no
espelho
do tempo
meu mundo interior
Meu mundo Sísifo
O risco de escavar
o tempo
É o de sentir o
vento tirar as máscaras
E só restar o
incômodo de viver nu
E só
Ninho
Para Claudio
Willer
Nas barbas do
frio,
percorri a noite.
Vi crianças soltas
no tempo, em estrados
de concreto aparente.
Ouvi gritos histéricos
tambores, sussurros
e devaneios.
Insólita e só,
dancei Mozart
e declamei Hilda Hilst.
Desci às entranhas
e senti vida em galhos secos
e folhas soltas.
É inverno!
percorri a noite.
Vi crianças soltas
no tempo, em estrados
de concreto aparente.
Ouvi gritos histéricos
tambores, sussurros
e devaneios.
Insólita e só,
dancei Mozart
e declamei Hilda Hilst.
Desci às entranhas
e senti vida em galhos secos
e folhas soltas.
É inverno!
(or) Ação
Vertigens dogmáticas
Me levam ao chão
Onde lavo meus
pecados
Em genuflexão
Pesadelo
Naquela noite de partida
Chorei
Gozo de despedida
Choro de futuro em preto e branco
Resultado de pacto de sangue
Feito branco no preto.
Tantos anos,
E, ainda, não consigo ver as cores
Tantos anos,
E, ainda, não consigo ver além das sombras
Só vejo as faces do medo
Só vejo as fases do medo
E(sobre)vivo usando disfarces
Despedindo-me do passado.
Rosana Banharoli
Naquela noite de partida
Chorei
Gozo de despedida
Choro de futuro em preto e branco
Resultado de pacto de sangue
Feito branco no preto.
Tantos anos,
E, ainda, não consigo ver as cores
Tantos anos,
E, ainda, não consigo ver além das sombras
Só vejo as faces do medo
Só vejo as fases do medo
E(sobre)vivo usando disfarces
Despedindo-me do passado.
Rosana Banharoli
Santo André – SP (1960)
obrigada. estou, estou, emocionada. sou muito sua fã e você com tamanha generosidade em me publicar. obrigada. aquela sua pedra, aquele seu lugar. meu Ventos lá. meus poemas aqui.obrigada.
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